 Chet Van Duzer em seu novo livro, “Sea Monsters on Medieval and Renaissance Maps”, algo como “Monstros marinhos em mapas medievais e renascentistas”, em tradução livre, afirma que os cartógrafos usavam essa arte para ilustrar regiões inexploradas e misteriosas do planeta, e seus possíveis perigos para navegação. Mais incrivelmente, porém, é o fato de que, apesar da sua aparência bizarra, muitas destas criaturas eram baseadas em animais reais.
Chet Van Duzer em seu novo livro, “Sea Monsters on Medieval and Renaissance Maps”, algo como “Monstros marinhos em mapas medievais e renascentistas”, em tradução livre, afirma que os cartógrafos usavam essa arte para ilustrar regiões inexploradas e misteriosas do planeta, e seus possíveis perigos para navegação. Mais incrivelmente, porém, é o fato de que, apesar da sua aparência bizarra, muitas destas criaturas eram baseadas em animais reais.
Leia a descrição deste animal, encontrada na Relação do Piloto anônimo (A "Relação do Piloto Anônimo" é, ao lado das cartas de Pedro Vaz de Caminha e de Mestre João, um dos três testemunhos diretos do Descobrimento do Brasil que chegaram até nós) 
E tem muito bom ar e estes homens têm redes e são grandes pescadores e pescam peixes de muitas espécies, entre os quais vimos um peixe que apanharam, que seria grande como uma pipa e mais comprido e redondo, e tinha a cabeça como um porco e os olhos pequenos e não tinha dentes e tinha orelhas compridas do tamanho dum braço, e da largura de meio braço. Por baixo do corpo tinha dois buracos, e a cauda era do comprimento dum braço e outro tanto de largura. E não tinha nenhum pé em sítio nenhum. Tinha pêlos como o porco e a pele era grossa como um dedo e as suas carnes eram brancas e gordas como a de porco.
Que tal você desenhar este animal no seu caderno, seguindo a descrição?
Acompanhe agora algumas ilustrações feitas pelos alunos.


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