PROVÁVEIS CAMINHOS DOS POVOADORES DA AMÉRICA

 1. Observe o mapa a seguir:


 PROVÁVEIS CAMINHOS DOS POVOADORES DA AMÉRICA



a) Em que continente surgiram os primeiros habitantes do Brasil?

b) Como os cientistas chegaram a essa conclusão?

c) Explique com suas palavras as hipóteses sobre o(s) caminho(s) percorrido(s) pelo(s) povoadores da América

d) Dê outro título ao mapa.  


Leia a seguir os principais trechos da entrevista exclusiva concedida por ela à Folha por telefone:



 

Folha - Há pinturas da Pré-História no parque que datam de quase 30 mil anos. Quem danificou esse patrimônio?

 

Niède Guidon - Os caçadores. Ou outras pessoas, eu não posso dizer com exatidão; mas estão brincando de atirar nas figuras. São diversas figuras humanas, desenhos pré- históricos, que estão com marca de tiros.

 

Folha - Quando a sra. notou os tiros?

 

Niède Guidon - Eu comecei a ver, mas, por problemas de saúde, não vou todo o dia aos locais: são mais de 1.800 sítios [o site da Unesco, whc.unesco.org/en/list/606, menciona mais de 300]. Há três anos comecei a ver isso, os tiros foram registrados na mesma época. Costumava ir lá todos os dias, mas agora já não posso, por problema de saúde.

 

Folha - Autoridades foram informadas dos danos às pinturas?

 

de Guidon - Sim, informamos. Em São Raimundo Nonato há escritório do Iphan [o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. Comunicamos a eles, mas a representação aqui não pode fazer nada, há só uma pessoa, com pouco recurso governamental.

 

[...]

 

Folha - E quanto à Unesco, ela está ciente da situação?

 

Niède Guidon -Também já passei as informações para a Unesco, que não pode interferir num assunto nacional. Mas podem tirar o título de patrimônio. Não se fala disso, porque enquanto pudermos aguentar, ficamos. O Brasil está deixando de lado um patrimônio que tem um valor imenso, que pode mudar a história do Piauí.

 

Folha - Existe a possibilidade de vocês saírem do parque?

 

Niède Guidon - Se não houver dinheiro, não tem como fazer. O parque é imenso, 250 km de perímetro, precisa de R$ 5 milhões [o parque recebeu a metade disso no ano passado]. O problema é o aeroporto. Nosso projeto é autossustentável, mas depende do aeroporto para funcionar. Em 1996, conseguimos que o governo federal construísse um aeroporto. No ano seguinte, foi a primeira liberação de verbas, mas não sei por que cargas-d'água o governo manda as verbas para o governo do Piauí. Esse dinheiro sumiu, foi usado na campanha eleitoral de 1998. A obra só foi iniciada em 2004.

Os turistas reclamam da dificuldade de chegar. As estradas aqui são perigosíssimas, estreitas, cheias de buraco. É uma aventura vir para cá e nossos turistas são geralmente pessoas de certa idade. Não há dinheiro suficiente para manter o parque, nem gente. Pessoas capacitadas também deveriam ser mandadas para o interior.

 

Folha - Qual seria a solução para a questão do aeroporto?

 

Niède Guidon - A presidente Dilma privatizou vários aeroportos. Se conseguíssemos privatização, aí pronto, estaria tudo salvo. Como o parque é um destino turístico que poderia receber turistas na Copa de 2014, há empresas estrangeiras que estão interessadas em construir hotéis aqui e em terminar o aeroporto.

 

Extraído de :https://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2807201101.htm. Acesso em 14 de julho de 2021

 

2. Selecione e copie no caderno o trecho em que Niède Guidon  denuncia guidon denuncia os danos causados às pinturas rupestres existentes no Parque Nacional da Serra da Capivara.

 

3. Segundo Niède Guidon, de que forma o IPHAN tem reagido às denúncias feitas por ela?

 

4. Conforme Niede Guidon, o que falta para o Parque Nacional funcione bem?

 

5. Porque a construção de um aeroporto internacional no local é tão importante para a sobrevivência do Parque Nacional da Serra da Capivara?

 

 

 

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