Um mapeamento da cidade medieval
Nas comunidades florescentes do século XIII, havia alguns lugares propícios à
convivência e sociabilidade. As prósperas cidades italianas possuíam pequenas
praças com bancos de alvenaria, destinadas aos passatempos e bate-papos. Nas
moradas abastadas, os encontros entre pessoas podiam ocorrer perto das capelas
particulares, ou então no pátio, onde os homens (...) de grande fortuna se
reuniam para tagarelar, discutir, gerir seus negócios. Para os menos
afortunados, outros pontos de contato (...) situava[m]-se no poço público,
cavado nas encruzilhadas e nas praças pelos próprios moradores de cidades como
Bolonha, Piacenza e Florença, na Itália. A esses poços vieram se somar as
cisternas, rede de canalização e fontes de água. Locais de abastecimento, eles
serviam, eventualmente, como pontos de encontro entre homens, mulheres e
jovens, que ali podiam conversar demoradamente. (...) O pelourinho, estaca
feita de madeira ou pedra onde eram expostos os criminosos e aplicada a justiça
(chicotadas, ferro em brasa, mutilação de um membro),
situava-se no centro da cidade.
MACEDO, José Rivair. Viver nas cidades
medievais.
São Paulo: Moderna, 1999. p. 20-22.
1. Qual é um dos símbolos mais fortes da cidade medieval?
Explique.
2 Observe
na imagem as ruas que dão acesso às portas da cidade. Quantas portas é possível
contar?
3. Quais eram os pontos de encontro da população mais
abastada da cidade?
4. Quais eram os pontos de encontro da população mais
pobre da cidade?
5. Qual era a função do pelourinho e do patíbulo?
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