Os Astecas

As fontes históricas são documentos que, através de seus sinais e interpretação, permitem que o historiador possa reconstruir e recontar a história, em relação aos povos pré-colombianos, podemos afirmar que as principais formas de encontrarmos informações sobre este povo são:

1. Fontes da cultura material: 

(restos de túmulos, templos, objetos de cerâmica, esculturas, etc.)

2. Fontes escritas:

• Códices (manuscrito feito em pergaminho e em formato de livro que conta histórias, tradições e mitos de um povo. Os códices são compostos de escrita pictográfica, sistema que utiliza figuras ou símbolos para expressar uma ideia.

• Textos de europeus que viveram na América, como o trecho a seguir extraído de uma carta de Cristóvão Colombo:

“Não encontrei os monstros humanos que muitas pessoas esperavam que eu encontrasse. Pelo contrário, toda a população é muito bem feita de corpo. Não são negros como na Guiné e seu cabelo é liso”

3. Fontes visuais: 

Como o grande conjunto de imagens deixado por artistas europeus, como Theodore de Bry, um famoso gravurista, ourives e editor famoso por suas representações das primeiras expedições europeias às Américas

Astecas

Do ponto de vista, baseado no mito (Um mito é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas) Os Astecas ou mexicas, nome que eles davam a si próprios,  viviam como andarilhos, deixaram Astlan, sua terra natal e caminharam em direção ao sul, depois de muito caminhar, avistaram uma águia empoleirada em um cacto, que trazia uma cobra presa ao bico e a uma das suas patas, desta forma os sacerdotes astecas consideraram aquele cena como um sinal dado por seu deus, uitzilopochtli, de que era ali que eles deveriam se fixar e recomeçar a vida.

Para os historiadores, os astecas deixaram o norte da América em busca de terras férteis, e depois de uma longa caminhada chegaram ao fértil vale do Anahuac, hoje Vale do México, e ocuparam as ilhas do lago Texcoco, onde erguerem a cidade de Tenochtítlan, símbolo do império asteca que compreendia do atual México e ia do oceano pacifico ao golfo pérsico.

Quando os espanhóis chegaram à América, Tenochtitlan era uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, quatro vezes maior que a principal cidade europeia (Londres). Manteve sua autonomia até 1521, data em que foi invadida e conquistada pelos espanhóis.

No tocante a saúde, os astecas desenvolveram tratamentos eficientes com base no grande conhecimento da flora e da fauna local. O médico do rei espanhol Felipe II registrou cerca de 1200 plantas usadas pelos astecas para fins medicinais. As doenças eram atribuídas à vontade dos deuses ou a feitiços. Os astecas usavam a adivinhação, a oração, mas, ao mesmo tempo, sabiam curar fraturas, feridas e fazer remédios à base de gordura animal e plantas medicinais para os mais diversos fins.

Saiba mais assistindo os vídeos abaixo: